Olá pessoal! Sejam bem vindos ao nosso ambiente virtual!
Como já conversamos, o propósito imediato desse blogue é interagir com vocês de forma a desenvolver um Projeto PDE sobre Educomunicação e o ensino de História.
Espero que juntos possamos abordar esse tema e tantos outros sob uma perspectiva educomunicativa, ou seja, que juntos possamos aprender pesquisando, discutindo e fazendo nosso caminho de acordo com nossas escolhas, de forma autônoma. Isso é fazer Educomunicação!
Uma das ações desse Projeto intitulado: A Educomunicação: uma análise do ensino de História a partir das Tecnologias de Informação e Comunicação é que os alunos do 2º ano do Colégio Estadual Dr Gastão Vidigal, meu público alvo, sejam capazes de participarem desse blogue, desenvolvendo as atividades e postando seus comentários para com isso desenvolverem sua capacidade de produção textual de forma crítica e participativa com autonomia em seu aprendizado.
Dois alunos do Ensino Médio do nosso Colégio são colaboradores neste blogue (por enquanto!). São eles Thainá Cardoso e Vinícius Conrado, alunos do 2º ano, que assumiram com maestria essa responsabilidade, participando efetivamente do desenvolvimento do Projeto em todas as suas fases.
Uma amiga me mandou essa charge e eu decidi postá-la porque ela é um mote perfeito para o assunto que iremos discorrer: A Revolução Tecnológica. Esse é um caminho, mas podemos a partir dela trilharmos tantos outros quanto nosso interesse permitir.
Começaremos com uma conexão entre as primeiras ferramentas e espero chegar com vocês na Era da Informação e do Conhecimento.
Vamos iniciar nossa viagem. O caminho será bem sinuoso (eu torço pra isso!) com muitas paradas nos mais diversos assuntos que sejam interesse do nosso grupo.
Essa charge caiu como uma luva! Espero que vocês possam descobrir muitas outras, comigo!
Vamos lá!!!
FIGURA 1
Me pus a pensar a partir dessa charge que a história da nossa passagem pelo planeta sempre esteve ligada a busca de vencermos os desafios impostos pela natureza e para isso criamos ferramentas. Veja que a charge dá exemplos de inúmeras ferramentas que nós desenvolvemos no curso do nosso processo histórico.
Contudo, é importante esclarecer que sempre uma imagem é um objeto de manipulação,foi construída por alguém que tem uma visão, uma opinião,que é fruto de seu tempo e como tal traz dentro de si todos os valores da sociedade no qual ele foi educado, uma imagem nunca é neutra. Nós temos que tentar enxergar além da imagem , ler suas entrelinhas.
ATIVIDADE 1
Vamos analisar a charge...
Sobre a figura 1:
Para observar, refletir, analisar e discutir: a). O texto é atual?. b). História europeizante; c). Evolução - linearidade, desenvolvimento técnico; d). Ação - atividade - trabalho, inexpressividade no semblante, vestimentas, ferramentas; e). Informações falsas/deturpadas; f). Noção de trabalho; g). O que o autor quer expressar?
É claro que esta charge pode ser analisada sob diferentes aspectos mas, para nós, é importante observar que o autor dessa charge iguala os diferentes tempos da história como se as nossas necessidades de hoje fossem iguais a dos primeiros homens.
Será isso uma verdade histórica?
Reflita e faça um comentário sobre essa afirmação.
Outro ponto importante a destacar para o nosso estudo estão nos primeiros minutos do filme "2001 Uma Odisséia no espaço", que também pretende mostrar a visão antropológica dos primeiros grupos mostrando a descoberta da ferramenta que faria diferença para a sobrevivência desses primeiros grupos humanos sobre outros, contudo ele vai mais e mais além. É um dos filmes que estão na lista das "1000 coisas que você tem que fazer na vida". Se você ainda não assistiu, vale a pena, mesmo sendo um filme comercial. Basta dizer que desde 1968 não se produziu nada mais impactante que essa produção!
Eu adorei! Tenho certeza que você também irá gostar. Um filme sempre atual e a frente do seu tempo sempre.
Leia sobre o filme, procure informações sobre a crítica desta ousada produção cinematográfica. Preste atenção na trilha sonora, que são clássicos da música mundial. Pesquise o nome das músicas e pergunte sobre esse assunto ao seu professor de filosofia. Valerá a pena sua pesquisa!
É claro que a gente não pode esquecer que um filme é um documento que nesse caso, é só uma representação do real, que nos dá pistas do que pode ter acontecido, do modo de viver, dos valores e costumes de uma determinada época e lugar, e até pode supor como será o futuro, mas jamais dará certezas.
Além de podermos assisti-lo como a produção de alguém que viveu um determinado momento histórico ( o filme é de 1968) e que portanto traz consigo uma visão de seu tempo.
Mas assim mesmo é fantástico, justamente porque além de tudo que nele podemos analisar ele atinge todos os nossos sentidos. E é claro que sempre podemos nos debruçar sobre ele buscando ou trazendo novas perguntas, novas respostas e principalmente e mais importante, novas dúvidas.
Um outro filme importante que elucida uma grande possibilidade é o filme "A Guerra do Fogo". Nele podemos observar o contato de tribos de diferentes níveis de desenvolvimento.
Com esses filmes é possível imaginar que milhares de anos foram necessários para a criação da primeira ferramenta com o propósito de abater a caça que alimentaria a si e a seu bando.
Isso nos faz pensar o quanto é importante o conhecimento acumulado através dos tempos. Já pensou se a cada geração tivéssemos que inventar tudo de novo!
Esse é o grande patrimônio que nossos antepassados nos deixaram através dos vestígios históricos, matéria-prima dos historiadores.
Milhares de anos foram necessários para a invenção da roda, criação da escrita, para domesticar o cão e dominar o fogo dando ao homem poderes inimagináveis. Isso foi a pelo menos 500 mil anos.
Apesar de parecer simples, o processo de não mais depender da oferta da natureza foi uma grande revolução. E o conhecimento acumulado e passado de geração a geração contribuiu para essas transformações.
Os registros deixados contribuíram enormemente para que pudéssemos através da sétima arte (cinema) imaginar todas essas cenas.
Com o propósito de enriquecer nossos conhecimentos audiovisuais dentro do processo de ensino aprendizagem é importante que adotemos a prática de registrar nossas percepções sobre as produções cinematográficas.
1. Dados técnicos:
a). título original:
b). título em português:
c). equipe técnica:
d). direção:
e). técnicos:
f). roteiro:
g). figurino:
h). elenco:
2. síntese ou sinopse:
(obs: considere neste item, a relação dos principais temas propostos com o assunto levantado no curso que estamos fazendo juntos)
3. Quais as grandes idéias que o filme quer apontar?
4. Quais os elementos cênicos que o diretor se utiliza para discutir/apresentar as idéias principais do filme ( músicas, imagens, diálogos, cenas,etc.)
5. Qual a parte do filme que você considera o ápice?
6. Faça sua conclusão ( análise pessoal utilizando os elementos 3,4 e 5 e,é claro, seus conhecimentos sobre o tema):
Há 5000 anos na Mesopotâmia surgia a matemática e a astronomia e ali se acreditou que nada mais restava a ser descoberto.
Veja o vídeo abaixo que mostra sobre uma das descobertas de Arquimédes que contribuiu enormemente com o desenvolvimento científico em sua época e é claro veio a mais tarde consolidar as três faculdades mentais necessárias ao Método Científico Moderno (raciocínio, observação e experimentação).
Na Idade Média, a força humana foi sendo substituída por novas ferramentas, tais como: o moinho de vento, a roca de fiar, o relógio mecânico, a imprensa e a bússola.
Todas essas ferramentas, como são ferramentas desenvolvidas pelos homens a partir de suas necessidades, passaram a representar um outro momento no desenvolvimento das relações sociais. Surgiram novas atividades a partir da invenção dessas técnicas e ferramentas.
As atividades que deverão ser realizadas na Semana dos Jogos Abertos serão as de número 3, 4 e 5 próximas e a 6 :
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - SÉC XVIII
Muitas inovações da idade Média contribuíram para o desenvolvimento do pensamento racional que levariam a mudanças que novamente representariam uma revolução para o mundo moderno, entre essas revoluções, a Revolução Industrial iniciada na Inglaterra, que se deveu a fatores específicos tais como: um estado instituicionalmente forte que proporcionou crédito as primeiras empresas, impulsionando a industrialização, ou seja, o acúmulo de capitais, a expansão do comércio, os "enclousures", grande oferta de mão de obra, grandes jazidas de carvão na região.O fruto dessas transformações foi a acensão da Inglaterra a condição de potência econômica e militar no século XIX.
Uma definição...
Entendemos por Revolução industrial o conjunto de inovações tecnológicas que substituiu a força humana pelas máquinas e o esforço dos homens e animais por energia mecânica, tornando possível a passagem do trabalho artesanal para o trabalho manufatureiro.
Muitos autores defendem a ideia que tal revolução na verdade foi uma evolução natural da sociedade.
É considerada a maior transformação social que está registrada em documentos escritos e seus resultados ecoam até hoje sobre nós.
A partir dessa revolução (ou evolução) surgem muitas palavras e até hábitos alimentares ( por exemplo: o consumo da batata) que vão designar uma nova forma da sociedade se organizar, com o advento de uma nova classe dedicada a produzir lucros e uma ideologia caracterizada pelo individualismo.
O homem que trabalhava e estava numa situação de inter-relação com outros homens, com os objetos, e com a natureza, passa a agir sobre os outros homens em um processo de produzir para o empreendedor, deixando de trabalhar junto com sua família. O tempo não é mais seu. Daí a importância de se reunirem sob um só lugar: a fábrica. O relógio passa a determinar a vida do homem e não mais ele está condicionado ao tempo da natureza.
Seus corpos, ferramentas e seu ritmo de trabalho, que era propriedade dele passam a ser vendidos para outros, em troca de um salário, aqueles lhe entregam a matéria-prima, que é transformada em produto final e vendido pelo maior preço possível, sendo o lucro do dono dos meios de produção.
Podemos observar que, a energia mecânica, elétrica e a vapor passam a ser utilizadas e disseminam-se a busca por novas ferramentas como forma de produzir cada vez mais. Essas ferramentas passam a ditar o ritmo do trabalho, o mundo torna-se urbano, surgem os aglomerados urbanos, e os cortiços onde os quartos passam a ser divididos entre várias famílias.
O ritmo de trabalho intensifica-se para acelerar o processo de produção, agora os operários passam a trabalhar de forma intensificada, seus corpos se tornam apenas reservatórios de energia, capazes de serem domados e disciplinados.
Como forma de divisão do trabalho a fim de otimizar a produção foi desenvolvido o que se chamou de fordismo e taylorismo. Seus princípios forma:
A especialização dos trabalhadores a partir da repetição até a exaustão;
A padronização dos produtos e processos com a produção em série, e a sincronização de tarefa.
Uma imagem é considerada um texto. Então apresente o que cada imagem do filme Tempos Modernos de Charles Chaplin aponta e seu significado:
a). O relógio:
b). as ovelhas:
c). os trabalhadores em fila:
d). o tamanho das máquinas:
e). o número de botões e alavancas:
f). a tela na sala do diretor:
g) o tic nervoso do trabalhador:
h). a cena do trabalhador lixando as unhas:
A expropriação da massa dos trabalhadores gerou uma sucessão de lutas contra a propriedade e o capital, essas lutas poderiam ser violentas ou não, contra a propriedade e o capital, representado pela classe detentora do poder, a burguesia.
Se de um lado haviam pessoas que viviam em condições extremamente precárias, outros desfrutavam da riqueza produzida pela industrialização (empresários, industriais, banqueiros e comerciantes).
Para esses o crescimento econômico e os avanços tecnológicos eram exatamente benéficos.
O maior símbolo desse período foram as ferrovias. Criada por volta de 1840 passou a transportar o carvão indispensável para o funcionamento das máquinas, com ela a comunicação tornava-se mais rápida mudando a sociedade da época.
O encanto das ferrovias
"Nenhuma outra invenção da revolução Industrial incendiou tanto a imaginação quanto a ferrovia [...].Indubitavelmente, a razão é que nenhuma outra invenção revelava para o leigo de forma tão cabal o poder e a velocidade da nova era; a revelação fez-se ainda mais surpreendentemente pela incomparável maturidade técnica mesmo das primeiras ferrovias. (Velocidade de até 60 milhas – 90 Km por hora por exemplo, eram perfeitamente praticáveis na década de 1830, e não foram substancialmente melhoradas pelas posteriores ferrovias a vapor). A estrada de ferro, arrastando sua enorme serpente emplumada de fumaça, á velocidade do vento, através de países e continentes, com suas obras de engenharia, estações e pontes formando um conjunto de construções que fazia as pirâmides do Egito e os arquedutos romanos e até mesmo a Grande Muralha da China empalideceram de provincianismo, era o próprio triunfo do homem pela tecnologia" ( HOBSBAWN,Eric J. A era das revoluções: 1789 – 1848. 7.ed. Rio de Janeiro,Paz e Terra,1989.p.61)
ATIVIDADE 4
Que outra ferramenta do mundo moderno pode ser comparado ao poder do encanto e capacidade de transporte de alguma mercadoria, ou produto como das ferrovias? Trace um paralelo produzindo um texto fazendo essa analogia (mínimo 10 linhas)
Com o novo ritmo ditado pelas máquinas, o ritmo do homem também alterou-se. Tudo passou a ser pautado por regras bem determinadas, é o homem se moldando ao ritmo da linha de produção.
A sociedade passou a determinar um caráter individualista ao homem moderno, sob o risco de colocar á marginalidade aqueles que não se submetessem ao planejamento metódico, a organização e especialização da vida moderna.
O relógio passou a ser o símbolo desse novo período, e foi por isso que nos grandes centros urbanos ele sempre estava presente nos prédios mais altos, era para o trabalhador não se atrasar para seus afazeres.
As mulheres e a crianças eram mão de obra mais fáceis de disciplinar e mais barata, além de serem vítimas da dominação ao longo da história.
Já hoje existe uma tendência mundial a robotização e automação elevando o nível operacional das empresas diminuindo a necessidade de mão de obra menos qualificada, mas é claro que existem ainda muitos casos de escravidão de trabalhadores em muitos lugares do mundo, inclusive em nosso pais.
ATIVIDADE 5
Documento 1 – Regulamento de uma fábrica da cidade inglesa de Manchester, em 1844.
1º). A porta do pavilhão será fechada toda manhã 10 minutos após as máquinas entrarem em funcionamento e nenhum tecelão poderá entrar até a hora da refeição;
2º). Os tecelões que se ausentarem durante o período de funcionamento das máquinas serão multados em três pence por hora e por tear; e os tecelões que saírem das salas sem o consentimento do supervisor serão multados;(...)
9º). Carretel,roda,etc, quebrado será pago pelo tecelão;(...)
11º). Se alguma funcionária na fábrica for vista falando com outra, assobiando ou cantando,será multada em seis pence.
a). Escreva um texto sobre a Revolução Industrial, levando em consideração:
o desenvolvimento das cidades;
a busca do lucro;
a importância das máquinas no cotidiano;
o meio ambiente.
b). De acordo com o documento 1, havia uma disciplina rígida para o trabalhador nas fábricas inglesas. Baseado nesse documento e em seus conhecimentos, como era a vida dos operários nas fábricas a partir da Revolução Industrial?
Documento 2 – Charge sobre as transformações oriundas a partir da Revolução Industrial:
c). A charge presente no documento 2 traz dois momentos da Revolução Industrial. O primeiro em 1818 e o segundo em 2008. Quais as conclusões a que você pode chegar baseando-se na imagem? Observe atentamente os detalhes de cada quadro. (fonte: Revista Nova Escola nº 245/set 2011)
Muitos autores defendem a idéia de que o mundo passou a basear-se mais do que nunca na informação e no conhecimento.
Vivemos uma outra faceta do capitalismo, antes o valor incidia sobre a mão de obra, depois o capital, hoje o bem que tem valor é o conhecimento.
Para Toffler, autor do livro A Terceira Onda, publicado em 1980, isso aconteceu na época em que os computadores começaram a invadir o mundo empresarial e muita tecnologia se desenvolveu, tais como, o avião a jato.
Foi nessa época que a televisão se disseminou, o controle a natalidade passou a ser discutido e as distâncias deixaram de existir.
Contudo, a chamada Terceira Onda teve início em apenas algumas regiões do planeta:
Japão;
Estados Unidos;
Europa Ocidental.
Toffler defendia que com o uso do computador o homem poderia trabalhar com mais conforto, reduzir esse tempo, exercer sua atividade dentro de seu lar (cabana eletrônica) que passa a ser o centro de tudo e não mais a fábrica como antes.
-------------------------------------------------------------------------------- Concomitante a esse novo mundo cercado de tecnologia, com tudo de positivo que ela trás ainda existem povos em extrema pobreza, em guerras étnicas e que vivem em outras situações adversas, muitos desses sob suportes tecnológicos que não lhes garantem qualidade de vida.
Esse novo capitalismo, oriundo de uma nova forma de exploração, necessita de trabalhadores com elevado nível de qualificação, que possam se adaptar ás mudanças, trabalhar em grupo, sob pressão, resolver conflitos, etc.
Por isso, observa-se que a educação escolar é bastante efetiva e valorizada nos países que abrigam indústrias de alta tecnologia. Ha um investimento maciço em pesquisas científicas por parte dos países mais industrializados a fim de se posicionarem a frente do desenvolvimento técnico e poderem assim abocanhar mercados consumidores de seus produtos.
--------------------------------------------------------------------------------- Podemos então concluir que há aspectos semelhantes nas concepções e impactos sociais da Revolução Industrial e Revolução Tecnológica na atualidade. A característica mais marcante tanto em uma quanto na outra é a exploração de parcela da sociedade e a expropriação desta em prol de outra, além do abismo em termos de desigualdade entre territórios principalmente devido aos avanços tecnológicos entre estes. Talvez o vídeo abaixo possa ajudar a esclarecer essa ideia.
-------------------------------------------------------------------------------- Tomemos como outro exemplo, o e-mail que recebi de um aluno esses dias e que retrata a realidade atual com relação ao capitalismo e a globalização.Contudo é importante termos várias leituras para formarmos nossas opiniões sobre tais assuntos, de forma crítica.
A China do Futuro e o Futuro é Hoje...
Vejam o escreveu Luciano Pires (diretor de marketing da Dana e profissional de comunicação)
“Covivemos cotidianamente com mercadorias Made in China, tudo que compramos é Made in China.
Alguns conhecidos meus voltaram da China impressionados.
Um determinado produto que o Brasil fabrica em um milhão de unidades, uma só fábrica chinesa produz quarenta milhões...Ou seja 40 vezes mais e de uma só vez!
A qualidade que era a pouco tempo bem inferior a outros similares agora é equivalente. E isso aconteceu a bem pouco tempo.
Os chineses colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas...
Com preços que são uma fração dos praticados aqui.
Uma das fábricas está de mudança para o interior, pois os salários da região onde está instalada estão altos demais:100 dólares.
Um operário brasileiro ganha o equivalente a300 dólaressem os impostos e benefícios,que chegam a quase mais 300 dólares.
Quando comparados com os 100 dólares dos chineses, que recebem praticamente zero benefícios.... estamos perante uma escravatura amarela.E nós a alimentamos quando compramos esses produtos, alimentando uma escravidão disfarçada.
Horas extraordinárias? Na China...? Esqueça !!!
O pessoal por lá é tão agradecido por ter um emprego que trabalha horas extras sabendo que não vão receber nada por isso...
É uma estratégia para ganhar o mercado ocidental .
Os chineses estão tirando proveito da atitude dos 'marqueteiros' ocidentais, que preferem terceirizar a produção ficando apenas com o que ela "agrega de valor":a marca.
Dificilmente você adquire atualmente nas grandes redes comerciais dos Estados Unidos da América um produto "made in USA". É tudo "made in China", com rótulo estadunidense.
As empresas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses por centavos e vendendo por centenas de dólares...
Apenas lhes interessa o lucro imediato e a qualquer preço.
Mesmo ao custo do fechamento das suas fábricas e do brutal desemprego. É o que pode-se chamar de "estratégia preçonhenta".
Enquanto os ocidentais terceirizam as táticas e ganham no curto prazo, a China assimila essas táticas, cria unidades produtivas de alta performance, para dominar a longo prazo.
Enquanto as grandes potências mercadológicas que ficam com as marcas, com o design...suas grifes, os chineses estão ficando com a produção, assistindo, estimulando e contribuindo para o desmantelamento dos já poucos parques industriais ocidentais.
Em breve, por exemplo, já não haverá mais fábricas de tênis ou de calçados pelo mundo ocidental. Só haverá na China.
Então, num futuro próximo veremos os produtos chineses aumentando os seus preços, produzindo um "choque da manufatura", como aconteceu com o choque petrolífero nos anos setenta. Aí já será tarde demais.
Então o mundo perceberá que reerguer as suas fábricas terá um custo proibitivo e irá render-se ao poderio chinês.
Perceberá que alimentou umenorme dragãoe acabou refém do mesmo.
Dragão este que aumentará gradativamente seus preços, já que será ele quem ditará as novas leis de mercado, pois será quem manda, pois terá o monopólio da produção .
Sendo ela e apenas ela quem possuirá as fábricas, inventários e empregos é quem vai regular os mercados e não os "preçonhentos".
Iremos, nós e os nossos filhos, netos... assistir a uma inversão das regras do jogo atual que terão nas economias ocidentais o impacto de uma bomba atômica... chinesa.
Nessa altura em que o mundo ocidental acordar será muito tarde.
Nesse dia, os executivos "preçonhentos" olharão tristemente para os esqueletos das suas antigas fábricas, para os técnicos aposentados jogando baralho na praça da esquina, e chorarão sobre as sucatas dos seus parques fabris desmontados.
E então lembrarão, com muita saudade, do tempo em que ganharam dinheiro comprando "balatinho dos esclavos" chineses, vendendo caro suas "marcas- grifes" aos seus conterrâneos.
E então, entristecidos, abrirão suas "marmitas" e almoçarão as suas marcas que já deixaram de ser moda e, por isso, deixaram de ser poderosas pois foram todas copiadas....”
Sendo assim, poderemos até imaginar que o futuro não tão longínquo, continuará pautado pela desigualdade econômica, social, cultural, política. Mas, a pergunta que teremos que responder é : de que lado queremos estar e o que temos que fazer hoje, para nesse futuro próximo podermos atrelar tecnologia, conhecimento, e desenvolvimento econômico, com as garantias sociais e humanitárias tão esquecidas no mundo de hoje para que, um novo humanismo pautado no respeito ao ser humano e a natureza possa se perpetuar? E assim, continuarmos a desenvolver ferramentas, que nos deem condições de vida cada vez melhores e em equilíbrio á mãe natureza, que é nossa morada?
E você, cidadão do mundo, com que ferramentas pode contribuir para construir um futuro onde todos nós possamos viver em harmonia conosco, com o próximo e com a natureza?
Concomitante a esse novo mundo cercado de tecnologia, com tudo de positivo que ela trás ainda existem povos em extrema pobreza, em guerras étnicas e que vivem em outras situações adversas, muitos desses sob suportes tecnológicos que não lhes garantem qualidade de vida.
Esse novo capitalismo, oriundo de uma nova forma de exploração, necessita de trabalhadores com elevado nível de qualificação, que possam se adaptar ás mudanças, trabalhar em grupo, sob pressão, resolver conflitos, etc.
Por isso, observa-se que a educação escolar é bastante efetiva e valorizada nos países que abrigam indústrias de alta tecnologia. Ha um investimento maciço em pesquisas científicas por parte dos países mais industrializados a fim de se posicionarem a frente do desenvolvimento técnico e poderem assim abocanhar mercados consumidores de seus produtos.
Podemos então concluir que há aspectos semelhantes nas concepções e impactos sociais da Revolução Industrial e Revolução Tecnológica na atualidade. A característica mais marcante tanto em uma quanto na outra é a exploração de parcela da sociedade e a expropriação desta em prol de outra, além do abismo em termos de desigualdade entre territórios principalmente devido aos avanços tecnológicos entre estes. Talvez o vídeo abaixo possa ajudar a esclarecer essa ideia.
Falando em tecnologias e seu impacto, já chegou ás lojas o IPad, o tão aguardado tablet da Apple,uma combinação de notebook com leitor digital.O IPad passa a ser uma opção a mais além do livro impresso, invenção do século XV, graças aos tipos móveis de Gutemberg. Aquele passa a ser concomitante a esse, é uma outra plataforma para a leitura que não a forma impressa.
A leitura em forma impressa é diferente da leitura no mundo virtual, neste normalmente se busca informações superficiais,informações que possam ser absorvidas em menor tempo. É ai que reside a diferença entre ambas as formas de leitura segundo a revista Veja (2010, edição 2158,nº13).
Segundo a mesma reportagem "a leitura em papel permite uma imersão mais profunda, primeiro pelo próprio hábito,segundo porque a leitura significa muito mais do que simplesmente obter informações, mas a possibilidade de, além de ler as palavras,entender o seu contexto, refletir e formar opinião." (IDEM).
Tomemos como outro exemplo, o e-mail que recebi de um aluno esses dias e que retrata a realidade atual com relação ao capitalismo e a globalização.Contudo é importante termos várias leituras para formarmos nossas opiniões sobre tais assuntos, de forma crítica.
A China do Futuro e o Futuro é Hoje...
Vejam o escreveu Luciano Pires (diretor de marketing da Dana e profissional de comunicação)
"Covivemos cotidianamente com mercadorias Made in China, tudo que compramos é Made in China.
Alguns conhecidos meus voltaram da China impressionados.
Um determinado produto que o Brasil fabrica em um milhão de unidades, uma só fábrica chinesa produz quarenta milhões...Ou seja 40 vezes mais e de uma só vez!
A qualidade que era a pouco tempo bem inferior a outros similares agora é equivalente. E isso aconteceu a bem pouco tempo.
Os chineses colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas...
Com preços que são uma fração dos praticados aqui.
Uma das fábricas está de mudança para o interior, pois os salários da região onde está instalada estão altos demais:100 dólares.
Um operário brasileiro ganha o equivalente a300 dólaressem os impostos e benefícios,que chegam a quase mais 300 dólares.
Quando comparados com os 100 dólares dos chineses, que recebem praticamente zero benefícios.... estamos perante uma escravatura amarela.E nós a alimentamos quando compramos esses produtos, alimentando uma escravidão disfarçada.
Horas extraordinárias? Na China...? Esqueça !!!
O pessoal por lá é tão agradecido por ter um emprego que trabalha horas extras sabendo que não vão receber nada por isso...
É uma estratégia para ganhar o mercado ocidental .
Os chineses estão tirando proveito da atitude dos 'marqueteiros' ocidentais, que preferem terceirizar a produção ficando apenas com o que ela "agrega de valor":a marca.
Dificilmente você adquire atualmente nas grandes redes comerciais dos Estados Unidos da América um produto "made in USA". É tudo "made in China", com rótulo estadunidense.
As empresas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses por centavos e vendendo por centenas de dólares...
Apenas lhes interessa o lucro imediato e a qualquer preço.
Mesmo ao custo do fechamento das suas fábricas e do brutal desemprego. É o que pode-se chamar de "estratégia preçonhenta".
Enquanto os ocidentais terceirizam as táticas e ganham no curto prazo, a China assimila essas táticas, cria unidades produtivas de alta performance, para dominar a longo prazo.
Enquanto as grandes potências mercadológicas que ficam com as marcas, com o design...suas grifes, os chineses estão ficando com a produção, assistindo, estimulando e contribuindo para o desmantelamento dos já poucos parques industriais ocidentais.
Em breve, por exemplo, já não haverá mais fábricas de tênis ou de calçados pelo mundo ocidental. Só haverá na China.
Então, num futuro próximo veremos os produtos chineses aumentando os seus preços, produzindo um "choque da manufatura", como aconteceu com o choque petrolífero nos anos setenta. Aí já será tarde demais.
Então o mundo perceberá que reerguer as suas fábricas terá um custo proibitivo e irá render-se ao poderio chinês.
Perceberá que alimentou umenorme dragãoe acabou refém do mesmo.
Dragão este que aumentará gradativamente seus preços, já que será ele quem ditará as novas leis de mercado, pois será quem manda, pois terá o monopólio da produção .
Sendo ela e apenas ela quem possuirá as fábricas, inventários e empregos é quem vai regular os mercados e não os "preçonhentos".
Iremos, nós e os nossos filhos, netos... assistir a uma inversão das regras do jogo atual que terão nas economias ocidentais o impacto de uma bomba atômica... chinesa.
Nessa altura em que o mundo ocidental acordar será muito tarde.
Nesse dia, os executivos "preçonhentos" olharão tristemente para os esqueletos das suas antigas fábricas, para os técnicos aposentados jogando baralho na praça da esquina, e chorarão sobre as sucatas dos seus parques fabris desmontados.
E então lembrarão, com muita saudade, do tempo em que ganharam dinheiro comprando "balatinho dos esclavos" chineses, vendendo caro suas "marcas- grifes" aos seus conterrâneos.
E então, entristecidos, abrirão suas "marmitas" e almoçarão as suas marcas que já deixaram de ser moda e, por isso, deixaram de ser poderosas pois foram todas copiadas...."
Sendo assim, poderemos até imaginar que o futuro não tão longínquo, continuará pautado pela desigualdade econômica, social, cultural, política. Mas, a pergunta que teremos que responder é : de que lado queremos estar e o que temos que fazer hoje, para nesse futuro próximo podermos atrelar tecnologia, conhecimento, e desenvolvimento econômico, com as garantias sociais e humanitárias tão esquecidas no mundo de hoje para que, um novo humanismo pautado no respeito ao ser humano e a natureza possa se perpetuar? E assim, continuarmos a desenvolver ferramentas, que nos deem condições de vida cada vez melhores e em equilíbrio á mãe natureza, que é nossa morada?
E você, cidadão do mundo, com que ferramentas pode contribuir para construir um futuro onde todos nós possamos viver em harmonia conosco, com o próximo e com a natureza?